sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Orlando x Miami: duelo interessante

O Orlando Magic tem a terceira melhor campanha da NBA. São 19 vitórias e 6 derrotas. Um time muito afinado, que esta noite joga em Miami, contra o Heat. O anfitrião tem campanha oposta. Doze vitórias e 11 derrotas. É o duelo entre dois de meus jogadores preferidos: Dwayne Wade (foto) e Dwight Howard.
Mas o post é mais pra destacar um fato curioso. A roupa quase normal do repórter de quadra Craig Sager.

Kobe marca no último segundo e dá a vitória ao Lakers

O jogo de ontem entre Los Angeles Lakers e Milwaukee Bucks foi um jogaço. Equilibrado do início ao fim. No (que seria o) fim do jogo, empate em 95 pontos, Kobe Bryant pegou a bola e teve chance de decidir. Errou. O jogo foi pra prorrogação. No tempo extra, o Bucks chegou a abrir 6 pontos, mas dormiu em quadra justo contra os campeões da NBA. Tá certo que a arbitragem deixou de marcar uma falta de ataque de Kobe que seria decisiva para o resultado que viria a seguir. Mas o Lakers buscou, 4 ainda perdia por 1 ponto quando faltavam 5 segundos.
Foi então que o melhor jogador de basquete da atualidade, Kobe Bryant teve uma nova chance.
At the buzzer!!! - gritou o narrador da transmissão, que torcia calorosamente para o Milwaukee.
Veja os melhores lances.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Miami vende caro a derrota para o Lakers

Fui dormir às 3:40 da manhã, contrariado por ter que abandonar o jogo entre Miami Heat x L.A. Lakers no início do 4º quarto. Um jogaço, 2:50 de duração. Equilibrado desde o início. Empatado 11 vezes, com liderança alternada por 17 vezes. Uma partida em que o Heat me surpreendeu. Jogou de igual pra igual com o atual campeão da NBA em Los Angeles. Só não venceu por detalhes.
Dwayne Wade, que não estava em seus melhores dias (26 pontos), acertou 12 de 18 lances livres, 67% de aproveitamento. Nos arremessos de quadra, apenas 33%. O último lance livre fez toda a diferença. Wade desperdiçou a 4 segundos do fim, que poderia abrir uma vantagem de 3 pontos e garantir pelo menos uma prorrogação.
Com meio segundo pra zerar o cronômetro, Kobe Bryant pegou a bola e BINGO!! Cesta de 3 e vitória do Lakers. 107-106.

domingo, 29 de novembro de 2009

NBA x NBB

Ainda estou me acostumando com o ritmo do NBB, o campeonato brasileiro de basquete. Além de ser uma liga muito lenta, com jogos só nos finais de semana, o ritmo do jogo é muito devagar. Erros bobos, falhas que parecem coisa de iniciante, jogadores sem visão de jogo.
Desculpem-me se sou exigente demais, mas é que meu padrão é a NBA. Assisto jogos toda noite. A diferença é assombrosa. O placar do jogo de hoje entre Paulistano e Londrina, 62 a 60, é o placar do primeiro tempo de alguns jogos da liga americana. Não tem comparação, eu sei. Mas a emoção de um jogo disputado, esta sim, é parecida.

Londrina perde para o Paulistano

Deu raiva de assistir o jogo entre Paulistano e Londrina, pelo NBB. O time de Londrina fez uma bela partida, chegou a abrir 6 pontos num momento crucial da partida. Mas o time de São Paulo só conseguiu vencer a partida por causa de um vacilo do jogador mais fraco da equipe londrinense: Zezinho.
O jogo estava 60 a 60. Faltavam 13,4 segundos para o fim e a posse de bola era de Londrina. Ênio Vecchi desenhou a jogada, definiu a estratégia. Mas já na reposição, Rodrigo entregou a bola para o armador Zezinho (foto), permitindo a roubada de Betinho, que concluiu a jogada com uma bela enterrada. O técnico do Paulistano já tinha alertado a equipe pra fazer falta no Zezinho, pra parar o relógio, mas nem precisou.
Pelo menos, durante a transmissão, duas boas notícias: Londrina estaria fechando com um patrocinador master, o que vai possibilitar a vinda de um americano, e a chegada de mais um armador.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Atlanta perde a primeira em casa

E quem conseguiu a façanha foi o Orlando Magic, que vinha de uma derrota por 1 ponto diante do Miami, em Orlando. 93 a 76. O Atlanta tinha a melhor campanha. Agora, continua na liderança, mas ao lado do Phoenix e Lakers. Ambos com 4 derrotas.
Neste jogo, quem roubou a cena mais uma vez foi ele, Craig Sager, repórter do canal TNT. Caprichou na roupa no feriado de Ação de Graças. Terno e gravata de oncinha.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Allen Iverson anuncia a aposentadoria

A notícia não foi bem uma surpresa para os fãs da NBA. Há tempos que Allen Iverson era mais notícia fora das quadras que dentro. Desde que saiu do Philadelphia, em 2006, colecionou problemas de relacionamento com técnicos e colegas de time. Teve passagem rápida pelo Denver Nuggets, Detroit Pistons e este ano jogou apenas 3 partidas com a camisa do Memphis Grizzllies. Foi dispensado quando desentendeu-se com o técnico.
Ficou no aguardo por uns 10 dias. Cogitou-se que Iverson poderia ir para várias equipes como Cleveland, Boston, New York e até no Lakers, mas poucas equipes dispõe de espaço na folha de pagamento para receber um astro como Allen Iverson.
Nesta quarta-feira, ele anunciou que pretende parar, aos 34 anos. Nunca conseguiu conquistar um título na NBA. O mais próximo disso aconteceu na temporada 2000/2001, quando o Philadelphia chegou à final contra o Lakers, e foi derrotado em 5 jogos. Naquela temporada, Iverson foi o MVP das finais. Deixa uma média de 29 pontos por jogo, marca somente inferior à de Michael Jordan.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Kobe faz cesta por trás da tabela


sábado, 21 de novembro de 2009

Londrina vence o Flamengo na raça!

Valeu muito estar no Moringão ontem à noite. Foi um grande jogo de basquete, emocionante ver como Londrina defendeu sua tradição e fez frente ao Flamengo, atual campeão brasileiro. Venceu, a meu ver, por três fatores: as excelentes performances de Fernando Mineiro e Guilherme Filipin, os muitos erros da equipe flamenguista, e a pressão da torcida, este o principal deles.
Foi uma vitória importante, mas o time de Ênio Vecchi ainda precisa melhorar. Precisa muito de um armador. Zezinho, que ficou o maior tempo em quadra, mostrou-se inseguro nas finalizações. Poderia ter feito pelo menos duas cestas se fosse pra bandeja, em vez de fazer assistências. Talvez um armador mais experiente e/ou um americano (Mosley seria o ideal) cairia como uma luva nesta equipe. Zezinho ficaria como opção no banco. Preciso reconhecer que Zezinho teve sangue frio pra não desperdiçar lances livres em momentos decisivos.
De qualquer forma, foi uma bela vitória, que enche o time de moral pra sequência do campeonato.
Abaixo, a matéria de Marcelo Rocha (a edição é minha), que ontem participou da transmissão ao vivo pelo canal Sportv.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Leonard Mosley vai embora

O norte-americano, que impressionou o técnico Ênio Vecchi, nem chegou a estreiar. Como não jogou nenhuma partida pelo NBB, estava livre para ir para outras equipes, o que acabou acontecendo. Ele foi contratado pelo Saldanha da Gama, do Espírito Santo.
A direção da ADL/Sercomtel/Uninter divulgou uma nota de repúdio a esta prática:
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ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA LONDRINENSE

Nota Oficial - 015/2009

Londrina, 15 de novembro de 2009

Ilustríssimos Senhores,

Informo em nome de toda direção da ADL (Associação Desportiva Londrinense), que temos um pré-contrato assinado com o Sr. Leonard Mosley, atleta agenciado pelo Sr. Luis José Travesso Sanchez, em razão do que regularizamos toda situação documental que habilitaria o jogador a disputar a NBB 2009/2010, faltando apenas sua inscrição definitiva junto a LNB. Utilizamos inclusive, em caráter urgentíssimo assessores parlamentares em Brasília, que conseguiram, liberar em tempo recorde (4 dias úteis) um protocolo de autorização do Ministério do Trabalho. Tendo a ADL despendido enorme quantia finance ira para tal finalidade (passagens, hospedagem, alimentação, translado, assistência médica, serviços profissionais em Brasília, etc.)

Assim, tendo tomado conhecimento essa diretoria que a equipe do Saldanha da Gama, de maneira desleal ofereceu soma em salário superior ao que a ADL havia pré-contratado com o Sr. Mosley, fazendo com que o agente José Travesso tenha obrigado o jogador a abandonar a equipe de Londrina e dirigir-se ao Espírito Santo para integrar-se ao elenco do Saldanha da Gama, informo que caso o jogador Leonard Mosley tenha sua inscrição feita na LNB para disputa da NBB 2009/2010 pela equipe do Saldanha da Gama, tomaremos as medidas judiciais possíveis para impedir a entrada de tal atleta em quadra além de buscar reparação dos danos morais e materiais causados a ADL. Solicito ainda, medidas restritivas imposta por essa resp eitável Liga Nacional Basquete à equipe do Saldanha da Gama e o apoio dos demais clubes participantes, pois entendemos que a disputa do torneio deve ser primada antes de tudo pelo princípio da lealdade entre as equipes participantes.

Atenciosamente,

Paulo Cesar Chanan Silva
Presidente – ADL

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O Saldanha da Gama respondeu no mesmo tom:
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NOTA DE ESCLARECIMENTO

A diretoria de basquete do Saldanha da Gama, em respeito à sua comunidade e aos clubes participantes do NBB, LNB e CBB vem esclarecer que Luis Jose Traverso Sánchez, procurador do Atleta de basquetebol Leonard Raye Mosley, entrou em contato com o representante do Saldanha, sabedor que estávamos à procura de um atleta com o perfil do seu agenciado, uma vez que não mais tinha intenção de contratar com o clube Londrinense.

O representante do Saldanha, antes de qualquer resposta, entrou em contato com o Técnico de Londrina para obter informações sobre como estavam as negociações, uma vez que tinha conhecimento pela midia que o atleta já havia sido anunciado pelo Londrina, tendo obtido informação do técnico londrinense de que o agente do atleta não mais queria negociar com o seu clube.

Não temos e nunca tivemos a intenção de frustrar qualquer negociação de atleta com o Londrina ou outro co-irmão, até porque sempre houve uma relação de parceria e respeito entre as partes, e não seria neste momento de redenção do nosso basquete, onde todos trabalham em prol da unicidade do esporte, que adotaríamos tal comportamento. Não é este o nosso perfil.

A Diretoria
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Polêmica à parte, o fato é que o americano se foi.

Fonte: Blog do Flavinho

Dirk, o alemão sortudo

Este é Dirk, Dirk Nowitzki, ala-pivô do Dallas Mavericks. A careta (e muito mais) ele fez após marcar a cesta da vitória no jogo contra o Milwaukee Bucks, na prorrogação, na casa do adversário. Arremessou quando o cronômetro estava em 1.0 segundo. Um lance sensacional.
O alemão é um dos jogadores mais regulares da liga, média de 25 pontos por jogo. Mas ontem ele fez 32. Veja o lance:


E o espanhol Rudy Fernandez fez parecido, mas para levar o jogo à prorrogação:

Só que depois o time dele, o Portland, acabou perdendo para o Atlanta Hawks, o melhor do lado leste.

domingo, 15 de novembro de 2009

Londrina vence a primeira no NBB

Após a derrota na estreia, a equipe de Londrina se reabilitou na segunda partida derrotando o São José por 69 a 67. A torcida foi fundamental para empurrar o time à vitória. Destaque para o ala Guilherme Filipin com 26 pontos.

Foto: bonde

Wade: winning shot!

Dwayne Wade mais uma vez foi o protagonista do jogo. Não foi o cestinha, fez 22 pontos contra 28 do reserva Haslem. Mas foi o artista de um lance sensacional. Perdendo para o New Jersey Nets por 2 pontos (80 a 78) até 4 segundos do fim, coube a Wade receber e arremessar a última bola. Tudo ou nada.

Muito prazer, Brandon Jennings!

Ele foi recrutado na 10ª posição do Draft deste ano, pelo Milwaukee Bucks. As poucas informações sobre o novato é que ele teve uma passagem recente pelo basquete europeu (Itália) e era pontuador. O que de pouco vale quando o passo seguinte é a NBA, onde é muito maior a pressão, além de enfrentar os melhores marcadores.
Em 7 partidas pelo Bucks, porém, Jannings se destacou. Tornou-se o principal jogador da equipe, que está tendo um início de temporada surpreendente. Foram 5 vitórias e 2 derrotas. Ao lado de Miami e Atlanta pelo leste e Lakers e Phoenix, são as que menos perderam nesta temporada.

No último jogo, contra o Golden State, Jennings foi além. Marcou 55 pontos, acertou 7 de 8 bolas de 3 pontos. Uma partida sensacional:

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Wade: Big Dunk!!!

Olha porque Dwyane Wade é meu maior ídolo na NBA. Nesse jogo contra o Cleveland, ele puxou o contraataque e enterrou por cima do brasileiro Anderson Varejão. Detalhe: Wade tem 1 metro e 93 cm contra 2m11cm do brasileiro.

E Michael Jordan aplaudiu.

LeBron x Wade: duelo em Miami

Esperei toda a semana por este jogo. Cleveland Cavaliers x Miami Heat, em Miami. É o duelo entre os dois jogadores mais disputados da próxima temporada, já que LeBron James e Dwyane Wade terão cumprido seus contratos e serão free agents e poderão firmar contratos com qualquer outra equipe. Os dois são cotados para ir para Chicago, um deles deverá ser contratado. LeBron também é cogitado para o New York Knicks, embora poucos acreditem nisso.
E na plateia, ninguem menos que Michael Jordan, Scottie Pippen, Penny Hardaway, e outros ex-jogadores.
Gosto da NBA às quintas-feiras. É o dia de transmissão da TNT, que tem a melhor equipe. Marv Albert na narração. Reggie Miller e Mike Fratello nos comentários e ele, Craig Sager (o repórter mais bem vestido da TV mundial) nas reportagens de quadra. Hoje ele está de terno anil e gravata prata, com o nó anil.
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Update: o Cleveland venceu por 111 a 104. O cestinha foi Dwayne Wade, com 36 pontos. LeBron fez 34.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Chicago x Denver: decisão por vídeo

Foi um jogaço o embate entre Chicago Bulls e Denver Nuggets, nesta terça em Chicago. O Bulls estava atrás e foi se recuperando. Empatou a partida a 10 segundos do fim. O Denver sofreu falta a 0,6 do zerar do cronômetro e converteu um dos dois lances livres. 90 a 89. A 0,3, o Bulls conseguiu pedir tempo. E na reposição de bola, Brad Miller recebeu e acertou um arremesso da cabeça do garrafão. A bola saiu da mão dele no exato momento em que zerou o cronometro.
O trio de arbitragem recorreu ao vídeo para tomar uma decisão. E teve peito pra dar a vitória ao Denver, em pleno United Center, casa do Bulls.
A decisão foi controversa, mas baseou-se no recurso eletrônico. Que sirva de exemplo para o nosso futebol, que ainda está na idade da pedra, com erros de arbitragem que decidem títulos.

foto: print de TV Terra

Melhores momentos:

sábado, 7 de novembro de 2009

Caem os últimos invictos da NBA

A rodada desta sexta-feira foi surpreendente. Acabou com as duas últimas invencibilidades da NBA na temporada 2009/2010. O Boston Celtics, tido até agora como a melhor equipe deste início de campeonato, perdeu em casa para o Phoenix Suns: 110 a 107.

E em Miami, o Heat jogou bem à vontade contra a melhor equipe do Oeste, o Denver Nuggets. Chegou a liderar por mais de 30 pontos, mas relaxou no fim e permitiu que o time do brasileiro Nenê encostasse: 96 a 88. Gostei de ver o Miami nesta partida. Dwayne Wade (22 pontos) não estava bem nos arremessos e, percebendo isso, jogou servindo os companheiros.

Agora, figuram entre as melhores campanhas, Denver e Boston, além de Miami, Orlando, Phoenix e Lakers, cada um com apenas 1 derrota. Destes, o Boston ainda lidera por ter um jogo a mais.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Lakers x Houston: vitória por 1 ponto


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Basquete de Londrina no Sportv News

Postagem copiada na cara dura, mas pelo menos cito a fonte do Paçoca do Cebola.

No encerramento, aquela incrível partida de Londrina contra o Franca, em 1997, quando o cronômetro tinha zerado, Londrina perdia por 2 pontos, e tinha 3 lances livres pra cobrar. Wlater Aikens foi lá e converteu os três.

NBA Análises: Toronto Raptors

Hedo Turkoglu chega cheio de alegri em TorontoHedo Turkoglu chega cheio de alegria em Toronto

08/09: O Toronto Raptors apostou em fortalecer seu garrafão, fornecendo a Chris Bosh mais força e marcação com o pivô Jeramine O’Neal. O Toronto até que começou bem a temporada, mas logo caiu pela tabela quando vieram as contusões. Seus três principais jogadores, Bosh, O’Neal e Calderon sofreram lesões graves e perderam boa parte da temporada. Perto do final da temporada o Raptors decidiu trocar O’Neal por Shawn Marion, mas não foi suficiente para colocar novamente o time na briga pelos playoffs.

Entra: DeMar DeRozan (Draft), Hedo Turkoglu (ORL), Rasho Nesterovic (IND), Amir Johnson (DET), Sonny Weems (DEN), Antoine Wright (DAL), Jarret Jack (IND) e Reggie Evans (PHI).

Sai: Anthony Parker (CLE), Shawn Marion (DAL), Jason Kapono (PHI), Roko Ukic (MIL), Nathan Jawai (DAL) e Kris Humphries (DAL).

Titulares: Jose Calderon, Hedo Turkoglu, DeMar DeRozan, Chris Bosh e Andrea Bargnani.

Análise: Eu sou dos grandes fãs do basquete jogado por Hedo Turkoglu. Creio que sua chegada a Toronto acrescenta mais do que perde com a troca por Shawn Marion. Turko tem bem mais poder de marcação, é mais versátil no ataque, e, principalmente, é um jogador extremamente inteligente. Ele dará ao ataque do Toronto Raptors uma organização de jogo muito distinta da maioria dos outros times da NBA, ainda mais contando com um armador principal do calibre de Jose Calderon. Se o treinador Jay Triano souber utilizar esses dois talentos, o Toronto pode ser um time muito dominante no ataque, como foi o Orlando de Turkoglu na última temporada.

Bosh deve ter sua última temporada em TorontoBosh deve ter sua última temporada em Toronto

Calderon e Hedo terão a companhia, ao que tudo indica, do ala novato DeMar DeRozan. Ele não tem se saído mal nas partidas de aquecimento para a temporada NBA de 09/10. No entanto, esta é certamente a posição mais carente do time do Raptors. DeMar é bem jovem (20) e tem muito o que aprender e evoluir na liga, e o Toronto terá de conseguir algum outro ala para ajudar o novato durante a temporada.

No garrafão, a dupla formada por Bosh e Bargnani deve ter um bom desempenho. Chris Bosh não para de evoluir e de aprimorar o seu jogo desde que entrou na liga. É sem dúvida um dos 5 melhors alas de força da NBA. Já Bargnani é um jogador ainda mais jovem, com um bom talento e capacidade para evoluir muito mais. É também muito completo e versátil: chuta de 3, é muito bom nos lances livres, pega rebotes, dá tocos, etc. É certamente um bom parceiro para Bosh no ataque.

Resta saber se Bosh irá topar essa parceria, ou se irá para outra equipe, antes mesmo de acabar a temporada NBA de 09/10. São fortes os rumores de que uma troca envolvendo o Golden State Warriors ocorra no meio da liga. Todos sabem que o ala de força não permanecerá em Toronto ao fim da temporada. resta saber se ele cumprirá seu contrato até o final.

Se o campeão olímpico permanecer, o Toronto então terá um bom time, capaz de brigar por uma vaga nos playoffs. Uma dificuldade certa será o banco, absolutamente carente de opções em todas as posições. Nesterovic e Belinelli são os dois únicos jogadores que podem entrar e contribuir efetivamente com a equipe. Mas, ainda assim, Jay Triano tem um time com bastante talento nas mãos. Se ele conseguir entrosar bem seus jogadores e fazer com que o foco seja os playoffs, e não o futuro de Chris Bosh, Toronto estará na pós-temporada sem dúvidas.

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Pré-temporada: 2 vitórias, 6 derrotas.

Lakers vencem Clippers no derby de Los Angeles

Por um momento, no fim do 3º quarto, quando a diferença caiu para 3 pontos, até parecia que o Clippers ia aprontar pra cima do atual campeão da NBA. Mas aí o Clippers voltou a ser o Clippers e o Lakers voltou a ser o time que levantou a taça em junho passado.
O Clippers teve o tremendo azar de ter sua principal aposta, o novato Blake Griffin, com uma fratura no joelho, antes de entrar em quadra. Ficará dois meses parado. É um time que promete, se acertar a pontaria no ataque. Na defesa não é ruim, não.
Já o Lakers, jogou sem forçar a barra. Só na boa, já foi o suficiente pra começar com o pé direito.
* * *
Ah, e ele está de volta: Craig Sager, o destaque da rodada, com seu terno xadrez areia.

Wizards vence em Dallas

O Washington Wizards foi outro time que começou bem a temporada. Venceu o Dallas fora de casa, por 102 a 91, mesmo com atuação destacada do alemão Dirk Nowitski (34 pontos). Foi mais uma vitória de conjunto, com destaque para Gilbert Arenas, 29 pontos, e Andray Blatche, 20 pontos.
Já em Portland, sem surpresas. O Blazers dominou sem dificuldade a partida contra o Houston e levou a melhor: 96 a 87.

Cleveland estreia com derrota em casa

O Boston Celtics sentiu-se à vontade em Cleveland e passou por cima do time da casa na rodada de abertura da NBA. LeBron James fez jus ao apelido de King James, anotou 38 pontos. Mas foi uma estrela solitária. Shaquille O'Neal fez apenas 10 pontos e Mo Willians, 12. Pelo Celtics, jogo mais distribuído: Paul Pierce, 23 pontos; Ray Allen, 16; Kevin Garnett, 13 e Rasheed Wallace, 12 pontos.
Vitória do Boston por 95 a 89. Significativo, pois na temporada passada o Cavs perdeu só duas partidas em casa.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

NBA Análises: Cleveland Cavaliers

Shaq e LeBron: sem título, não haverá o que comemorar

Shaq e LeBron: sem título, não haverá o que comemorar

08/09: Parecia ser o ano de LeBron James. O Cleveland Cavaliers teve melhor o recorde em toda a liga, com somente duas derrotas em casa. Nos playoffs, varreu seus dois primeiros adversários, Pistons e Hawks. Era franco favorito para bater o Orlando Magic na final do Leste, mas não foi o que ocorreu. Sem ter quem fizesse frente à Dwight Howard no garrafão e sem um marcador com velocidade suficiente para buscar o ala de força Rashard Lewis no perímetro, as fraquezas do Cavs ficaram expostas contra a pouco convencional equipe de Orlando. LeBron bem que se esforçou, mas não conseguiu bater a equipe da Flórida sozinho.

Com James entrando em seu último ano de contrato, o clima é de “agora ou nunca” no Cavs, por isso, a diretoria não mediu esforços para reforçar a equipe, trazendo ninguém menos que o 4 vezes campeão Shaquille O’Neal.

Entra: Shaquille O’Neal (PHO), Anthony Parker (TOR), Jamario Moon (MIA), Leon Powe (BOS)

Sai: Ben Wallace (DET), Sasha Pavlovic (MIN), Joe Smith (ATL)

Titulares: Mo Williams, Anthony Parker, LeBron James, Anderson Varejão, Shaquille O’Neal

Shaq veio para para D12

Shaq veio para parar D12

Análise: A final de conferência contra o Orlando Magic expôs as fragilidades do time do Cavaliers, principalmente quando se tratou da marcação no garrafão. Não houve resposta para a explosão física de Dwight Howard, que foi superior em todos os aspectos do jogo contra quem quer que o marcasse, fosse Ilgauskas, Varejão, Ben Wallace, Hickson… No ataque, a falta de ofensividade de Varejão e de velocidade de Ilgauskas acabavam não aproveitando a debilidade de Orlando na marcação de Lewis. Nem mesmo a impressionante média de 38,5 pontos de LeBron nas finais foi capaz de levar o Cavs adiante.

Shaquille O’Neal foi a resposta encontrada para parar Dwight Howard no garrafão. Tamanho ele tem. Experiência também. Falta velocidade, e muito. A presença de Shaq sem dúvida é imponente, mas traz alguns problemas para o Cavs, como, por exemplo, a defesa do pick n’ roll na cabeça do garrafão. Aos 37 anos e com 147 kg, não há como o pivô acompanhar jogadores após o corta luz.

Ofensivamente, a capacidade de Shaq em anotar pontos é conhecida, porém, não se pode esquecer que ele jogará ao lado de LeBron James, jogador que precisa de espaço no garrafão para infiltrar. Com Ilgauskas em quadra há esse espaço, pois o lituano tem bom chute de média distância. Agora, todos sabem que O’Neal é completamente incapaz de acertar um jumper que seja, logo, haverá um garrafão com maior tráfego nas infiltrações de LeBron.

Isso quer dizer que não gostei da aquisição de Shaq? Pelo contrário. Seu tamanho e experiência serão fundamentais, ele sabe que lhe restam poucos anos na carreira e dificilmente terá oportunidade tão boa para conquistar seu 5º anel. Com a escassez de pivôs que há, Shaq foi um achado, ainda mais com a manutenção de Ilgauskas, o que dará versatilidade para Mike Brown montar seu time de acordo com o adversário. As contratações de Jamario Moon e Anthony Parker também foram muito boas, os dois são belos marcadores, o primeiro é explosivo,o segundo tem ótimo arremesso. Ambos poderão ser utilizados com freqüência.

A temporada 09/10 será um divisor de águas para a franquia. Se vencer o título, as chances de LeBron James, nativo do estado de Ohio, renovar aumentam bastante. Caso haja nova frustração, como a ocorrida contra o Magic, o atual MVP pode se cansar e buscar novos ares (e um anel). Para o Cavs, é vencer ou vencer.

Gustavo Mesa - NBA Blog

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Pré-temporada: 4 vitórias e 4 derrotas. Estreia hoje contra o Boston.

NBA Análises: Los Angeles Clippers

Novato Griffin é esperança de dias melhores em LA

Novato Griffin é esperança de dias melhores em LA

08/09: O último ano foi desastroso. Com apenas 19 vitórias, o Clippers teve a segunda pior campanha da liga. As aquisições do início da temporada não surtiram efeito: os números de Baron Davis despencaram, Marcus Camby (como esperado) não conseguiu coexistir com Chris Kaman e Zach Randolph, contratado por desespero durante a temporada, apesar dos números expressivos, pouco contribuiu para a coesão da equipe (Ricky Davis não merece sequer ser citado com seus 33% em arremessos de quadra). Some o baixo entrosamento às lesões, que fizeram os seis principais atletas perderem juntos 135 partidas, e pode-se compreender o motivo do fiasco.

Entra:
Blake Griffin (draft), Rasual Butler (NO), Sebastian Telfair (MIN), Craig Smith (MIN) e Mark Madsen (MIN)

Sai: Zach Randolph (MEM) e Mark Madsen (dispensado)

Titulares: Baron Davis, Eric Gordon, Al Thornton, Blake Griffin e Chris Kaman (Marcus Camby)

Análise:
a melhor notícia que o Clippers poderia ter para o início da temporada foi o GM Mike Dunleavy ter encontrado o Grizzlies para despachar o péssimo contrato de Zach Ralndolph. Sem Zach, além da imediata evolução defensiva, não haverá com quem Blake Griffin, a primeira escolha do draft, disputar posição, dando espaço (e minutos) para que ele possa desenvolver seu jogo.

Thornton e Gordon são jovens talentosos
Thornton e Gordon são jovens talentosos

O Clippers tem talento, isso é inegável. Além do novato com grande potencial, a equipe possui atletas de qualidade em todas as posições. Baron Davis é um excelente armador principal e, com motivação e saudável, é capaz de organizar uma equipe vencedora. Nas laterais, há dois jogadores jovens e com belo futuro pela frente, na posição 2 Eric Gordon e na 3, Al Thornton. Como ala de força há o já citado Griffin, capaz de jogar de costas para a cesta com eficiência. E, no garrafão, há dois pivôs que impõem respeito: Camby e Kaman.

O técnico Mike Dunleavy tem qualidade nas mãos para montar uma equipe competitiva, as peças se encaixam e, se lesões não atrapalharem, existe talento para colocar o LA nos playoffs pela segunda vez em 13 anos.

Gustavo Mesa/ NBA Blog

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Pré-temporada: 6 vitórias e 2 derrotas. Estreia hoje contra o Los Angeles Lakers.

NBA Análises: Portland Trail Blazers

Oden, Aldridge e Roy veem um promissor futuro pela frenne
Oden, Aldridge e Roy veem um promissor futuro pela frente

08/09: Durante a temporada regular o Blazers parecia a única equipe do oeste capaz de fazer frente para o Lakers nos playoffs. Após perder os dois primeiros encontros para o time de LA (inclusive na abertura da temporada), Portland mostrou consistência e venceu os outros dois jogos, um deles o maiúsculo triunfo de 111 a 94. Porém, na pós-temporada Houston roubou o mando de quadra logo na primeira partida e o fez valer até o fim da série, tornando-se assim o adversário do Lakers nas semifinais do oeste.

Entra: Andre Miller (PHI), Juwan Howard (CHA), Dante Cunningham (Draft), Jeff Pendergraph (Draft)

Sai: Sergio Rodriguez (SAC), Channing Frye (PHO)

Titulares: Andre Miller, Nicolas Batum, Brandon Roy, LaMarcus Aldridge, Joel Przybilla (Greg Oden)

Miller chega para organizar o Blazers

Miller chega para organizar o Blazers

Análise: A equipe liderada por Brandon Roy e LaMarcus Aldridge tem apresentando uma impressionante evolução. Desde que a dupla foi seleciona no draft de 2006, o Portland está em plena ascensão, tendo alcançado os playoffs pela primeira vez na última temporada.O Blazers tem uma equipe bastante completa. Roy indica que em breve será um jogador de primeira grandeza na liga, é um ótimo cestinha, capaz de anotar pontos tanto com arremessos de fora do garrafão como em penetrações, é ótimo marcador, sabe passar a bola e já provou ter capacidade de decidir partidas. Aldridge complementa Roy muito bem, se tem suas dificuldades de marcar os melhores alas de força da liga, compensa com um repertório extenso no ataque, com chute confiável de média distância e ótimo post-up.

Auxiliando a jovem dupla há um belo elenco. O combo de pivôs Joel Przybilla e Greg Oden é excelente defensivamente (apesar de Oden ser uma máquina de faltas), somados os dois fazem 14,4 pontos e pegam 15,7 rebotes, o desempenho de ambos (que nunca ficam juntos em quadra) equivale ao de um pivô de elite. O espanhol Rudy Fernandez tem pontaria certeira nos tiros de três e seu arsenal ofensivo vindo do banco é bastante proveitoso. O mesmo pode se dizer de Travis Outlaw, que vindo da reserva dá um novo gás à equipe.

O ponto fraco da equipe do ano passado era o armador principal, Steve Blake. Para essa temporada, o experiente Andre Miller foi trazido de Philadelphia com a incumbência de organizar o ataque, tarefa que ao longo da carreira já demonstrou ser capaz de realizar.

O Blazers está ainda mais forte, e uma boa temporada pode ser esperada. A questão, porém, é se a evolução da equipe será capaz de fazer frente às duas grandes potências do oeste, Lakers e Spurs. Para bater essas duas equipes, Portland precisa que Roy alcance o nível dos melhores de sua posição, Aldridge tem que continuar evoluindo e Oden precisa corresponder às expectativas que o fizeram ser escolhido na primeira posição do draft de 2007 e dominar o garrafão nos dois lados da quadra. Esse ainda não é o ano do Blazers, mas um futuro brilhante pode ser visto no horizonte.

Gustavo Mesa/ NBA Blog

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Pré-temporada: 4 vitórias e 4 derrotas. Estreia hoje contra o Houston.

NBA Análises: Houston Rockets

Festa em Houston só com as cheerleaders

Festa em Houston só com as cheerleaders

08/09: O Houston Rockets foi o segundo melhor time do Oeste no ano passado. Não pelo recorde da temporada regular, pois as 53 vitórias e 29 derrotas foram suficientes para garantir apenas a quinta colocação da conferência. O Rockets impressionou mesmo nos playoffs, quando eliminou a ótima equipe do Portland Trail Blazers em seis jogos e levou o campeão Lakers até a sétima partida, mesmo desfalcado de Yao Ming desde o Jogo 4.

Durante a temporada regular o time do Houston “encaixou”. Tracy McGrady se machucou de vez e Rafer Alston foi trocado, sem ambos, com Aaron Brooks e Shane Battier entre os titulares, o time encontrou uma consistência impressionante. A defesa era implacável, com Artest e Battier azucrinando os atletas de perímetro e Yao e Scola segurando a bronca embaixo do aro; o ataque era equilibrado e altruísta, apesar dos esporádicos tijolos lançados por Artest.

Tudo indicaria uma temporada promissora após a surpreendente temporada 08/09, certo? Pelo contrário…

Entra: Trevor Ariza (LAL), David Andersen (Barcelona), Pops Mensah-Bonsu (TOR), Chase Budinger (Draft), Jermaine Taylor (Draft)

Sai: Ron Artest (LAL), Dikembe Mutombo (Aposentado)

Titulares: Aaron Brooks, Tracy McGrady, Trevor Ariza (Shane Battier), Luis Scola, David Andersen

Yao só em 10/11

Yao só em 10/11

Análise: O ano que teria tudo para comprovar a evolução de uma equipe que encontrou sua personalidade ideal no meio da temporada passada desenha-se um fiasco. A contusão de Yao Ming durante a série contra o Lakers nos playoffs foi mais séria do que se imaginava, tanto que o pivô já confirmou que só volta a atuar em 10/11. Artest abandonou o barco. T-Mac volta após cirurgia nas costas que por toda a carreira apresentaram problemas, e não se sabe exatamente em que condições estará.

Trevor Ariza chegou para atuar na vaga de Artest e o experiente pivô David Andersen foi trazido às pressas do Barcelona para quebrar um galho na vaga de Yao. Ariza, se tem defesa equivalente a seu antecessor na posição, deixa a desejar no ataque. Andersen nem em treinamento assemelhará sua produção à do chinês.

Houston só chega aos playoffs se T-Mac recuperar a eficiência ofensiva que deixou em Orlando, se Scola, que será a segunda opção ofensiva do time, repetir o excelente desempenho da Copa América – potencial para isso ele tem – e se a defesa continuar com a disposição da temporada passada (pode contar com isso). E mesmo que todos esses “ses” tornem-se verdadeiros, a vaga na pós-temporada será da rabeira da tabela.

Gustavo Mesa

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Pré-temporada: 4 vitórias e 4 derrotas. Estreia hoje contra o Portland.

NBA Análises: Dallas Mavericks

Dirk e o Mavs não conseguiram passar pelo Nuggets nos playoffs

Dirk e o Mavs não conseguiram passar pelo Nuggets nos playoffs

08/09: O Dallas Mavericks terminou a temporada regular com 50 vitórias e 32 derrotas, garantindo a sexta posição do Oeste para os playoffs. Na primeira rodada, bateu em cinco jogos num San Antonio Spurs sem Manu Ginobili e com Duncan baleado. Foi eliminado na semifinal de conferência pelo Denver Nuggets também em cinco jogos.

Como a maior parte das principais equipes da NBA, o Mavs também sofreu com lesões – a de Josh Howard, especificamente, que perdeu 30 jogos durante o ano.

Entra: Shawn Marion (TOR), Drew Gooden (SAS), Tim Thomas (CHI), Quinton Ross (MEM), Kris Humphries (TOR), Rodrigue Beaubois (Draft)

Sai: Brandon Bass (ORL), Ryan Hollins (MIN), Antoine Wright (TOR), Devean George (GSW), Jerry Stackhouse (Dispensado)

Titulares: Jason Kidd, Josh Howard, Shawn Marion, Dirk Nowitzki, Erick Dampier

Análise: como de costume, a offseason de Dallas foi bastante movimentada. Apesar de todas as contratações, a deficiência principal do Mavs não foi resolvida: falta uma presença imponente no garrafão. Dirk tem o tamanho, mas não o cacoete para agüentar o tranco. O pivô titular, Erick Dampier, deve ser o campeão do You Tube de enterradas na cara, é basicamente uma máquina de faltas sem velocidade e sem ataque (e com um contrato de US$ 11 milhões!).

O Dallas tentou contratar Marcin Gortat junto ao Magic. O pivô polonês aceitou a proposta, porém Orlando a igualou, e de quebra ainda roubou Bass do Mavs, debilitando ainda mais o garrafão do time. Marion, Thomas e Gooden, todos alas de força, chegaram, mas nenhum deles tem a capacidade de fazer frente a forças como Howard, Gasol e Duncan.

A equipe de Dallas melhorou, sem dúvida. Agora há mais talento. Kidd, apesar da idade, organiza o time de maneira única, Dirk Nowitzki é quase imarcável com seu tamanho e habilidade nos chutes de longa distância, Jason Terry é um ótimo cestinha saindo do banco e Howard, se recuperar a antiga forma, é uma bela opção ofensiva pela ala. O time já era bom, e está com qualidade superior, mas a falta de dureza no garrafão ainda deixa a equipe abaixo das grandes potências da NBA, que se tornaram ainda mais fortes nessa temporada.

Gustavo Mesa

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Pré-temporada: 5 vitórias e 2 derrotas. Estreia hoje contra o Wizards.

NBA Análises: Washington Wizards

Arenas atuou 15 vezes em 2 anos, como será seu retorno de lesão?

Arenas atuou 15 vezes em 2 anos, como será seu retorno de lesão?

08/09: As lesões afundaram a temporada do Washington Wizards. Começando pela de seu principal astro, Gilbert Arenas, que atuou em apenas duas partidas durante todo o ano. Caron Butler perdeu 15 jogos, DeShawn Stevenson ficou de fora de 50, Brendan Haywood só atuou seis vezes, e por aí vai…

O time já não era nenhum fenômeno, sem seu principal atleta e com vários titulares contundidos não era possível sequer cogitar uma temporada vitoriosa. Com somente 19 triunfos, o Wizards ficou com a lanterna da Divisão Sudeste.

Entra: Mike Miller (MIN), Randy Foye (MIN), Fabricio Oberto (SAS)

Sai: Etan Thomas (OKC), Darius Songaila (NOH), Oleksiy Pecherov (MIN)

Titulares: Gilbert Arenas, DeShawn Stevenson, Caron Butler, Antawn Jamison, Brendan Haywood

Análise: A diretoria do Wizards não quis esperar para renovar a equipe e pensou em reforçar-se para vencer agora. A base Arenas, Butler e Jamison foi mantida, e o time foi buscar o experiente ala Mike Miller e o explosivo armador Randy Foye em Minnesota.

Miller e Foye agora estão em Washington

Miller e Foye agora estão em Washington

Com ou sem as contratações, o que Washington realmente quer é ver seu principal atleta com condições de jogo. Arenas participou somente de 15 partidas em dois anos e, para que a temporada seja pelo menos razoável, é fundamental que o armador esteja em quadra.

A equipe da capital tem um excelente plantel ofensivo no perímetro, Arenas é um cestinha nato e sabe como pontuar de praticamente todas as formas, Mike Miller é exímio nos chutes de longa distância e é um belo passador, Caron Butler e Antawn Jamison são bons e experientes jogadores e Randy Foye deve ser uma boa opção para manter o ataque pontuando quando sair do banco. O time melhorou, sem dúvida, mas ainda há um ponto crítico na equipe: o garrafão.

Washington não possui nenhum bom pivô. Não é possível contar mais com Haywood, se nem em seus tempos áureos ele foi um bom jogador, agora, com as constantes lesões, não exerce força alguma sob a cesta. Os jovens Andray Blatche e JaVale McGee são as apostas da franquia para assumir a posição, Blatche, porém, é um ala de força que marca mal e joga improvisado como um 5, McGee, entrando em sua segunda temporada, tem potencial, mas ainda é inexperiente e não tem condições de parar nenhum dos grandes pivôs da liga. Para piorar, o ala de força titular, Jamison, é baixo para a posição com apenas 2,06m.

Para vencer, Washington precisa que seus arremessadores chutem em altas porcentagens para superar a falta de rebotes e segundas opções que o decréscimo de tamanho trará ao time. O Wizards chegará aos playoffs, mas é difícil imaginar que passe da primeira rodada, principalmente sem enfrentar Howard e companhia, Garnett e companhia ou Shaq e companhia.

Gustavo Mesa

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Pré-temporada: 4 vitórias e 4 derrotas. Estreia hoje contra o Dallas.

NBA Análises: Boston Celtics

Sucesso de Boston está nos joelhos de KG

Sucesso de Boston está nos joelhos de Kevin Garnett

08/09: O Boston Celtics dava impressões de que repetiria o título da temporada anterior. A experiente e sólida equipe estava no topo do leste, junto com Orlando e Cleveland, e, como se podia esperar, deveria subir de produção nos playoffs. Porém, o otimista prognóstico foi abaixo com a lesão de Kevin Garnett. Primeiro diziam que ele voltaria em poucas semanas, depois nos playoffs, mas a contusão no joelho foi séria e o tirou da temporada.

Mesmo sem KG, o Boston ainda conseguiu assegurar a segunda posição do leste. Pegou o Bulls na primeira rodada e proporcionou uma série épica, com sete prorrogações em sete partidas (mas não em todos os jogos). Na fase seguinte, Boston bateu de frente com Orlando, até conseguiu abrir vantagem de 3 a 2, mas Dwight Howard e companhia venceram as duas partidas seguintes e avançaram às finais de conferência.

Entra: Rasheed Wallace (DET), Shelden Williams (MIN), Marquis Daniels (IND), Lester Hudson (Draft)

Sai: Leon Powe (CLE), Miki Moore (GSW)

Titulares: Rajon Rondo, Ray Allen, Paul Pierce, Kevin Garnett, Kendrick Perkins

Análise: O elenco do Boston é excelente. Não há uma peça irregular. Rondo tornou-se um ótimo armador principal e faz exatamente o que o time precisa, distribui o jogo, marca de forma implacável, rouba bolas e pega rebotes – faz o trabalho sujo e, quando necessário, pontua também. Ray Allen, apesar do pífio desempenho nos playoffs passados, continua sendo um dos melhores arremessadores da liga e é extremamente confiável nas horas decisivas. O mesmo pode ser dito de Paul Pierce, outro atleta confiável nos momentos finais, é um cestinha nato, principal arma ofensiva do time, e é um defensor subvalorizado. Kendrick Perkins é um pivô com excelente defesa, ótimo marcando atletas de costas para a cesta, realizou um ótimo trabalho defendendo Howard nos playoffs. E KG, para finalizar, é o coração do time, um dos melhores defensores da liga, mantém o time inteiro focado em jogar duro, é capaz de pontuar de quase todas as formas (exceto bolas de 3), tem arremesso de meia distância confiável e sabe montar um post-up.

Rasheed quer seu 2º anel em Boston
Rasheed quer seu 2º anel em Boston

Durante a offseason, o banco do Celtics tornou-se ainda mais forte. Somados ao grande arremessador Eddie House e ao ala de força Big Baby Davis, o General Manager Danny Ainge contratou Rasheed Wallace, Marquis Daniels e Shelden Williams. A contratação de Rasheed Wallace foi importante, nem tanto pelo que poderá adicionar à equipe, já bem servida no garrafão, mas por ter impedido que Rasheed fosse para Orlando ou San Antonio, que mostraram-se interessados em contratá-lo.

Outro motivo que fez Boston contratar o ex-jogador do Pistons foi a incerteza de como estarão os joelhos de Garnett nessa temporada. A lesão da temporada passada foi séria e não se sabe exatamente como será a recuperação de KG. Talvez ele se machuque de novo, talvez tenha que ser poupado em alguns jogos, por isso Wallace será uma peça de grande utilidade durante o ano.

É exatamente nesse ponto que o sucesso do Celtics se encontra: na saúde de KG. Com ele, o Boston é favorito a repetir o feito de 2008; sem ele, o time ainda fica um degrau abaixo de Cleveland Cavaliers e Orlando Magic.

Gustavo Mesa

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Atualização: O Celtics fez 8 jogos e venceu 6 na pré-temporada. Estreia hoje contra o Cleveland.


NBA Análises: Los Angeles Lakers

E já que o campeonato começa hoje, publicarei aqui as análises dos times, começando pelos que jogam hoje. Para isso, vou me valer dos textos publicados pela dupla do NBA Blog, Gustavo Mesa e Giuliano Bortolleto, devidamente autorizado por eles.

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LOS ANGELES LAKERS

08/09: Campeão da NBA. Alguma pergunta?

Sai: Trevor Ariza (HOU).

Entra: Ron Artest (HOU).

Time titular: Derek Fisher, Kobe Bryant, Ron Artest, Lamar Odom e Pau Gasol.

Análise: Não poderíamos começar nossas análises prospectivas em relação à próxima temporada NBA sem falar sobre o grande campeão daúltima temporada, o Los Angeles Lakers. Depois de tudo o que foi feito pela equipe durante e após a temporada 2008/09, seria incompreensível pensar em algo que não seja a disputa do título. Durante a temporada, a equipe mostrou muita consistência nos playoffs e não deixou que o título fosse parar na boa, mas, inexperiente equipe do Orlando Magic. Após a temporada, o time de LA tratou de renovar com peças fundamentais à equipe, como Kobe e Odom, além de se reforçar ainda mais.

Com um time milimetricamente arquitetado desde as últimas duas temporadas pelo técnico mais campeão da história da liga, Phil Jackson, quando chegou às finais em ambas as oportunidades, o Lakers é um time muito maduro e experiente.

Trata-se de um time que se conhece muito bem. Por isso todos jogam em função do MVP das finais, Kobe Bryant, jogador detentor de quatro anéis, pois todos sabem que ele irá resolver quando necessário. A temporada passada está aí para provar. Portanto, será o Lakers um time de uma estrela só? Na minha opinião, sim. No entanto, essa estrela conta com um dos melhores elencos da liga para ajudar a carregar o piano.

Ron Artest chega para brilhar em LA

Ron Artest chega para brilhar em LA

A fim de reforçar ainda mais este elenco, a diretoria do Los Angeles Lakers tratou de trazer o antigo desafeto de Kobe nos playoffs: o ala Ron Artest. O “bad boy” chega para a vaga do excelente defensor Trevor Ariza. Ron, além de uma defesa absolutamente implacável, que em nada fica devendo para a de Ariza (Kobe que o diga), traz à Los Angeles duas outras características que simplesmente não existiram nas três últimas temporadas.

A primeira delas é a de um jogador que pode realmente decidir uma partida, além da estrela Kobe Bryant. Artest é um jogador de primeiro nível, um All-Star. Foi principalmente por sua causa que o Houston se classificou para os playoffs em 2009, passou pela primeira fase e deu um duríssimo trabalho ao Lakers, uma vez que Tracy McGrady se contundiu, assim como Yao Ming. O time de Phil Jackson ganha e muito ofensivamente. Ganha em arremessos de três, em infiltrações, em força, em poder de decisão.

Já a segunda característica não é lá tão positiva. Por seu temperamento e qualidade, Artest é um jogador que pode contestar a liderança absoluta de Kobe Bryant. Ele é o único com qualidade suficiente para pegar uma bola nos segundos finais e arremessar com frieza e qualidade. E isso pode ser um problemasso para o ego de Kobe Bryant. Para não deixar que isso ocorra, a diretoria do Lakers renovou com o ala de força Lamar Odom, velho conhecido e grande amigo de Ron. Odom, segundo pensam os líderes em LA, pode segurar os ânimos de Artest para não enfurecer o MVP das finais. Além de Odom, o Lakers conta com a frieza e a experiência de Phil Jackson em lidar com um time cheio de egos e estrelas, como era o antigo Lakers da dupla Shaq e Kobe.

O Los Angeles Lakers (com 15 títulos) tem tudo para brigar por mais um título da NBA e se aproximar do Boston Celtics (com 17 títulos) na corrida pelo maior campeão da Liga Americana de Basquete. Minha expectativa é de que fique com a segunda colocação da conferência Oeste durante a próxima temporada NBA.

Giuliano Bortolleto

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Atualização: na pré-temporada o Lakers fez 8 jogos e venceu 6, com destaque para a atuação de Andrew Bynum. Estreia hoje contra o Los Angeles Clippers.

Fim da espera: começa a temporada 2009/2010 da NBA

Não aguentava mais esperar. Quatro jogos dão início à temporada. E jogaços. O Cleveland Cavaliers, do brasileiro Anderson Varejão, LeBron James e Shaquille O`Neal joga contra o Boston Celtics. O Dallas pega o Washington. Houston e Portland; e em Los Angeles, o clássico local: Lakers x Clippers. Jogo que provavelmente irei assistir.
O Clippers não é mais aquele saco de pancadas. Pegou o draft número 1, Blake Griffin, que soma-se a Marcus Camby, ótimo jogador defensivo e Baron Davis, o experiente maestro. É um time que vai incomodar.
Já o Lakers vem com Ron Artest como principal novidade. Ele mesmo que defendia o Houston e armou uma treta com Kobe Bryant, agora seu parceiro de time.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Vale a pena investir no esporte?

Se você acha que não, veja a matéria que saiu hoje no globoesporte.com sobre o basquete de Londrina.
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Novato no NBB, Londrina quer chegar aos playoffs e incomodar os times grandes

Técnico Ênio Vecchi aposta no americano Leonard Mosley para cumprir boa campanha e cativar a torcida do Paraná na segunda edição do campeonato

Rodrigo Alves Rio de Janeiro


Agência/Divulgação

O americano Mosley é a aposta do Londrina para a segunda edição do Novo Basquete Brasil

Com capacidade para 8 mil torcedores, o ginásio Moringão, em Londrina, não vê a hora de a bola laranja quicar em sua quadra novamente. Agora, falta pouco. A equipe paranaense não disputou a primeira edição do Novo Basquete Brasil, mas está confirmada como a maior novidade da temporada 2009/10, que começa no dia 1º de novembro. Liderado pelo experiente técnico Ênio Vecchi, que volta à cidade onde já trabalhou durante uma década, o time novato do NBB não quer apenas fazer figuração. A ideia é garantir uma vaga nos playoffs e incomodar os favoritos.

- Nosso objetivo é entrar no playoff. Depois, claro, vamos tentar dar trabalho às equipes grandes. Nosso desafio é formar um conjunto, porque individualmente estamos bem. Os outros times já têm um elenco mais encorpado, e nós estamos adquirindo corpo agora – afirmou Ênio, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.

A aposta do treinador é no americano Leonard Mosley, de 30 anos. Contratado para liderar o elenco, ele traz a experiência de já ter atuado no basquete universitário americano.

Agência/Divulgação

A equipe de Londrina ficou fora do primeiro NBB e vai participar da segunda edição do torneio

- O Mosley vai liderar o time em vários aspectos. Não só na parte técnica, mas também no relacionamento com o grupo. É uma pessoa cativante. Apesar da barreira do inglês, já está à vontade e vai dar uma qualidade maior ao time. O Mosley, o Fernando Mineiro (ex-Flamengo) e o Guilherme Fillipin vão formar o tripé do elenco - explicou o técnico.

Agência/Divulgação

Ênio Vecchi quer incomodar os grandes no NBB

Meta é reconquistar a torcida

De volta a Londrina após quatro anos de ausência, Ênio Vecchi espera reconquistar a torcida com boas atuações.

- Esse é o outro desafio: reconquistar o torcedor. Isso vai depender da capacidade de colocar em quadra toda a nossa qualidade. Mas a cidade está vibrante com a possibilidade de ir de novo ao Moringão para ver nosso time, para ver o Flamengo, o Brasília. Agora vivemos uma nova história, o pessoal aqui está faminto para receber jogos de basquete outra vez – contou o treinador.

A torcida ainda vai ter de esperar um pouco para ver o time em ação. A estreia do Londrina no NBB é no dia 1º, às 11h, mas fora de casa, contra o Joinville, semifinalista da primeira edição. O primeiro compromisso em casa é no dia 15, contra São José.

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Está só começando...Nos próximos meses, a projeção será enorme, assim como já tem o handebol e o futsal feminino londrinense.

sábado, 24 de outubro de 2009

Até no basquete, termina tudo em pizza

Lembram daquele papelão protagonizado pelo Marcelinho, do Flamengo?


Nesta quinta foi o julgamento do caso. Segundo informa Fábio Sormani, O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) condenou Marcelinho a 5 jogos de suspensão, em partidas amistosas.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Leonard Mosley, reforço no basquete de Londrina

A menos de 15 dias para a estreia na segunda temporada do NBB (Novo Basquete Brasil), a equipe do ADL/Sercomtel/Londrina segue se reforçando. Desta vez, o contratado é o armador norte-americano Leonard Mosley, que vem da Universidade de Santa Bárbara, na Califórnia. O jogador de 27 anos também tem passagem pelo basquete mexicano.

"Mosley deve chegar nesta terça-feira e já começa a treinar", disse José Eduardo Vicente, diretor de basquete do time paranaense. "Se conseguirmos logo o visto de trabalho, pode ser que ele jogue já na primeira rodada", completou. A partida de estreia é em 1º de novembro, fora de casa, contra o Ciser/Araldite/Univille/Joinville

O treinador Ênio Vecchi aprovou a nova contratação e disse esperar que "Londrina se apresente bem, justificando a entrada no NBB. Nosso primeiro objetivo é chegar ao playoff."

Fonte: Yahoo! Esportes

* * *

Acrescentando informações: é um armador de 2,01 metros e tem apelido de Moe. Fez uma boa temporada pelo San Diego Wildcats, da ABA, dos Estados Unidos, em 2008.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Brandon Lee vem para Londrina


Baby Rambo (Matt Salley) já foi embora. Não convenceu o técnico Ênio Vecchi de que pode ser um ídolo do basquete londrinense. Agora o time do Sercomtel/Londrina vai testar outro americano: Brandon Lee. Não o Corvo, da foto, porque esse já morreu.
Mas um armador, que chega para testes no dia 12.
Pelo que pesquisei sobre o jogador, de 27 anos, já atuou na ABA, uma liga secundária dos Estados Unidos, e e pontuador.
Estranho é que o cara estava cotado para ir para a D-League, uma espécie de laboratório da NBA. Mas vem para um teste no Brasil.

* * * *
O Sercomtel/Londrina Basquete voltou com três derrotas do torneio disputado no fim de semana em Joinville. Mas segundo a comissão técnica, a participação foi positiva para testar o entrosamento da equipe e ganhar volume de jogo.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Baby Rambo vem aí

É o apelido do jogador que está em testes no time da ADLondrina Basquete. Matt Salley veio do basquete universitário dos Estados Unidos. Quer se firmar na equipe e se tornar o novo ídolo da torcida.

Alguns recordes pessoais deste jogador de 2,00 metros e 23 anos, jogando pela Universidade de Bradley na temporada 2006-2007:

Pontos: 18
Rebotes: 10
Assistências: 2
Tocos: 3
Roubadas de bola: 4
Arremessos convertidos de 2 pontos: 9
Arremessos convertidos de 3 pontos: 1, 4 vezes
Lances livres convertidos: 4 twice

* em um único jogo.

Fonte: BradleyBraves.com

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Brasil conquista vaga para o Mundial de Basquete


O grupo com Leandrinho (foto), Varejão, Tiago Splitter e outros é considerado o melhor desde a despedida de Oscar da Seleção, há 12 anos. O time foi à Copa América, venceu 4 partidas e chegou à semifinal, o que já garante a vaga no Mundial da Turquia.
Uma ótima notícia para o nosso desacreditado basquete.
Mais em globoesporte.com.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Ênio Vecchi está de volta


Ele será o comandante da ADL, o time de basquete de Londrina no NBB. Com ele estão vindo reforços, para que o time não faça feio no campeonato nacional após a ausência de um ano: o ala Fernando Mineiro (ex-Flamengo), o pivô Adriano Machado (ex-Joinville) e o armador Bernardo (ex-Minas). O ex-técnico Leitinho foi mantido como diretor do time.
O melhor de tudo é quem está por trás da equipe: Paulo Chanan, da Inesul, que além de entender do esporte, é um apaixonado pelo basquete. Tô começando a acreditar que os bons tempos vão voltar ao Moringão. Só falta vir um americano destruidor de defesas.

Foto: Bonde

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Varejão renova com o Cavs


Além do privilégio de jogar na NBA, ao lado de LeBron James e Shaquille O'Neal, e de ter uma chance real de faturar o título, o capixaba ainda assinou contrato de U$ 41,5 milhões, por 5 anos, U$ 7,1 milhões por ano, US$ 600 mil por mês, ou R$ 1, 2 milhão/mês. Pela bola que Varejão joga, foi um ótimo contrato.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

NBA Draft 2009: os escolhidos

Estes são os candidatos a astros da NBA. Eles foram escolhidos nesta quinta. A primeira escolha foi do Los Angeles Clippers, que optou por Blake Griffin, o primeiro do ranking dos novatos. Hasheem Tabeet foi o segundo, escolha do Memphis Grizzlies. O espanhol Ricky Rubio, que era o segundo mais bem ranqueado, foi selecionado na posição 5, pelo Minnesota Timberwolves. Chegaram cheios de pompa. Se vão brilhar, aí já é outra história.
Foto: print de nba.com

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Phil Jackson conquista o 10º título da NBA


Com o título desta temporada, o técnico Phil Jackson tornou-se o técnico recordista de títulos na NBA. Ele foi o comandante do Chicago Bulls na era Michael Jordan, quando abocanhou 6 títulos. Após a aposentadoria de MJ, Phil foi para a califórnia, tornar outro grupo vencedor: o Lakers de Shaquille O'Neal, Kobe Bryant, Derek Fisher, Robert Horry, Edie Jones, e vários outros.
Seus críticos dizem que Phil Jackson só gosta de comandar grupos com superastros, por isso vence. E ele cala os críticos conquistando títulos.

domingo, 14 de junho de 2009

Lakers é o campeão da NBA!



O time de Los Angeles venceu a quinta partida da série contra o Orlando por 99 a 86 e fechou o confronto final por 4-1 (foto:nba.com) . O Magic não teve chance. Perdeu a mão do jogo no ínício do 2º quarto, quando o Lakers fez uma ótima sequência e conseguiu manter o padrão de jogo diante de um adversário lutando desesperadamente pela sobrevivência e contra o vexame diante de sua torcida.
O jogo:
O Magic começou jogando bem, mas desde o início dava sinais de que sua defesa não estava funcionando. Venceu o 1º quarto por 28 a 26, quando precisava abrir diferença.
O Lakers entrou com personalidade, sentindo-se em casa.


No 2º quarto, o Lakers praticamente decidiu a sorte do jogo. Kobe, Odom e Ariza jogaram muito.

Usando dos contraataques, fez 12 pontos a mais que o time da Flórida e virou na frente: 46 a 36 .

Dez pontos não representariam muito se o passeio não continuasse no 3º período. A diferença aumentou mais 5 pontos, porque o Orlando já começava a ver a vaca indo pro brejo. Várias tentativas de 3 pontos foram perdidas, 8 de 27 convertidas, um aproveitamento de 29%.
No último período, algumas bolas até que caíram. Poderia ser um final emocionante se o Lakers não tivesse acompanhado. O Magic conseguiu tirar apenas 2 pontos e foi obrigado a ver o Lakers comemorar seu 15º título no Amway Arena. Final: 99 a 86.
Melhores momentos:

A melhor de 7 terminou em 5 jogos. Vitória incontestável do Lakers.

Merecem destaque:
Kobe Bryant, MVP das finais, 30 pontos neste jogo

A bela cesta de Dwight Howard, dois de seus 11 pontos no jogo

As cinco melhores jogadas do jogo 5

sexta-feira, 12 de junho de 2009

NBA Finais: Lakers a uma vitória do título

Difícil eleger um entre tantos jogos emocionantes, mas este jogo 4 da série final da NBA foi o melhor. Um jogo surpreendente em todos os seus detalhes, números, lances e personagens. Um embate de gigantes, em que o herói da partida não foi o SuperMan, Dwight Howard, embora tivesse feito uma apresentação de gala. O herói do jogo fez do Amway Arena, em Orlando, um cenário de filme. Um filme de superação, que poderia ser chamar: "Eu sou Derek Fisher".
Dado como acabado por muitos, em fim de carreira por outros, irregular, sem motivação, Fischer vinha mesmo se apresentando mal nestes playoffs. Mas nas últimas partidas parece ter reencontrado aquele basquetebol que o consagrou no tricampeonato do Lakers, como escudeiro de Kobe Bryant e Shaquille O'Neal. Mas como pode um jogador de 1,85 metros, veterano com 35 anos, 12 de NBA, média de 7,6 por jogo nos playoffs e no quarto confronto com o Magic ter anotado apenas 12 pontos ser tudo isso? Qual a razão para tantos elogios? Simples, Fisher atuou como astro. Acertou arremessos que fizeram a diferença, lances fundamentais para a vitória do Lakers por 99 a 91 que garantiu a terceira vitória, na melhor de sete.
O jogo:
Precisando desesperadamente da vitória, o Magic tentou sufocar o Lakers, com relativo êxito. Ficou na frente no primeiro quarto, vencendo por 24 a 20, com jogadas como esta, de Turkoglu.
Kobe Bryant entrou disposto a apagar a atuação um pouco mais discreta que teve no game 3. Aqui ele encara a alta defesa do time da terra do Mickey.
O Magic conseguiu segurar o Lakers e ainda fez um belo segundo quarto, virando 12 pontos na frente: 49 a 37.
Doze pontos num jogo desse parece uma grande diferença, mas não numa série final. O Lakers voltou ligadaço. Fez um jogo coletivo, desviando a atenção de Kobe Bryant e distribuindo para Lamar Odom e Trevor Ariza, Neste quarto o Lakers acertou 4 bolas de 3, tirando a diferença do primeiro tempo e entrando no período final 4 pontos na frente.
E olha que Dwight Howard estava jogando demais. Pegou 21 rebotes, deu 9 tocos e ainda marcou 16 pontos. Turkoglu foi o cestinha do Magic com 25 pontos, Mickael Pietrus contribuiu com mais 15, e a decepção foi Rashard Lewis, que estava com a mão descalibrada. Consegui marcar apenas 6 pontos em 45 minutos em quadra.
O desfecho:
O quarto quarto foi nervoso. Exigiu dos atletas mais que condição física para correr, saltar e arremessar, mas muito sangue frio. Placar parelho, 82-82, até 1:34 do fim, quando Turkoglu encesta uma de 3 e no lance seguinte outra valendo 2 pontos. O Magic abre 5 pontos num piscar de olhos.
Pior: o placar não se mexe durante 1 minuto. Na estratégia do Lakers, a opção foi por uma infiltração. Bola de segurança e Gasol garante mais 2 pontos. 87-84. Aí o Orlando comete uma falha que mudou a sorte do jogo. A bola foi parar na mão de Dwight Howard, alvo preferido das defesas quando é preciso parar o relógio. Kobe fez falta nele, o D-12 cobrou os dois lances livres e errou os dois, faltando 11 segundos pra acabar. Na reposição da bola, entra em cena o herói da noite. Derek Fisher, vai lá e contraria a lógica. Enquanto todos esperavam pela definição de Kobe Bryant, ele mesmo, que conduzia a bola acertou o arremesso de 3.
Empate, 87 a 87. Prorrogação: O nervosismo entrou em quadra e os dois times mais erraram que acertaram. Jogo lá e cá até os 31 segundos finais, quando Derek Fisher acerta outra de 3 pontos e estraga a festa do Magic. Havia tempo pra tirar essa diferença, o Lakers fez isto com apenas 11 segundos. Mas o Orlando preferiu se precipitar e arremessar sem confiança. Tomou um contraataque, e depois de mais um ataque frustrado, outro contraataque, em que Pietrus cometeu uma falta desleal em Pau Gasol. Deu um golpe com as duas mãos nas costas do espanhol, e ainda não conseguiu evitar a cesta. O jogo estava perdido. Melhores momentos: O Lakers me lembrou muito aqueles times do Oscar (Mackenzie, Flamengo, Banco Bandeirantes, Corinthians): ia cozinhando o galo e dava o bote no final, com lances sensacionais. Um jogaço. O próximo será domingo em Orlando. Se o Lakers vencer, acaba o campeonato. Se der Magic, a decisão será em Los Angeles. Depois deste jogo 4, acho muito difícil o título escapar das mãos do Lakers. Merecem destaque: A assistência de Rashard Lewis, para a finalização de Marcin Gortat Block de Dwight Howard em Pau Gasol, um dos 9 da noite A assistência de Jameer Nelson para D-12 enterrar
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